É o olho do dono que engorda o gado

O título desta postagem faz parte daquilo que se convencionou chamar de ditado popular e se refere à maneira como os proprietários que realmente se interessam pelo próprio negócio cuidam do mesmo e, decorrente de tal cuidado, o empreendimento cresce e dá frutos. Ainda existem proprietários que preferem tocar o próprio o negócio, quando é muito mais cômodo contratar um gerente executivo, deixar tudo por sua conta e usufruir dos lucros?

Pense num domingo à tarde, por volta das 15h, shopping lotado e quente (parece que a administração de alguns shoppings de Manaus anda economizando o consumo de energia elétrica, o que é um absurdo quando a iniciativa é colocada em prática em um dia de fluxo intenso!) e imagine que será atendido – de maneira excelente – pela proprietária do estabelecimento, solícita, simpática e ciente da importância de sua satisfação! Imaginou?  Estire o beiço de inveja, pois eu não preciso imaginar, só recordar, afinal, aconteceu comigo!

Este paraíso, onde o gado pasta feliz e tranqüilo uma grama fresquinha, tem nome: Rimex – bolsas, cintos e acessórios, e quem o pastoreia é uma senhora pra lá de simpática, que atende pelo nome de Magnólia, nome de uma flor “nativa das zonas temperadas do hemisfério norte” (Wikipédia), e que, pura coincidência, significa “simpatia”, afinal é a pessoa que faz seu próprio nome e não o contrário.

Entrei na Rimex  com a Lorena, minha irmã, para comprar um porta-recados para meu filho. Minha irmã, fisgada por uns delicados prendedores de cabelo, foi igualmente fisgada pela simpatia e solicitude de Magnólia que, às voltas com diversos prendedores de cabelo, fez-lhe um penteado para demonstrar como usar os prendedores. Não deu outra: Lorena não resistiu e levou vários deles.

Pensando já em um post para este blog, bati, como diria meu amigo Cláudio Correia, um “papão” com a Magnólia e ela me contou que aprendeu com seu pai a cuidar do próprio gado. Herança de família e genética: o gado e o tino para lidar com ele, né? 😉

Interessante é observar que este é o tipo de atendimento que deve ser praticado diariamente e, portanto, não deveria causar tanta surpresa, encantamento e ser tratado como exceção, mas, diante do atendimento padrão que recebemos em Manaus, vale a pena registrá-lo para que sirva de inspiração aos proprietários, vendedores e atendentes. Caso contrário, para não fugir das metáforas e ditos populares, o gado vai pastar em outra freguesia!     

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